Vela Olímpica: como funciona e como tudo começou

VELA OLÍMPICA – COMO FUNCIONA E COMO TUDO COMEÇOU
As regatas Olímpicas são disputadas em embarcações com o mesmo design e as mesmas especificações técnicas dentro de cada classe, de modo que o sucesso do velejador depende quase exclusivamente de sua técnica. Características pessoais podem ser decisivas: velejadores muito leves não costumam ter bom desempenho em classes que exigem muita força, como a Finn, por exemplo. Nas regatas, o trajeto é delimitado por boias, que devem ser contornadas por lados específicos. Após uma série de regatas, os 10 melhores velejadores disputam as medalhas em cada classe.

VELA OLÍMPICA NA RIO-2016

Nos Jogos Rio 2016, a competição será composta por 10 eventos – cinco masculinos, quatro femininos e um misto. Em um esporte em que o vento serve de combustível, o vencedor costuma ser o velejador que melhor se adaptar às condições climáticas e de navegação. Assim, uma boa noção de meteorologia pode ser tão valiosa quanto os preparos técnico e Físico do atleta.

VELA OLÍMPICA – HISTÓRIA

A vela olímpica estava prevista em Atenas 1896, mas as condições climáticas só possibilitaram a realização do torneio na edição seguinte dos Jogos,  em 1900, em Paris. Mulheres e homens competiram juntos em todas as classes até Seul 1988, quando tiveram início os eventos separados. Nos Jogos Rio 2016, apenas uma classe tem tripulação mista obrigatória, a Nacra 17.

Vela Olímpica: como funciona e como tudo começou. Embarcação a vela, em 1900. Foto: Reprodução/ Internet.

Embarcação Lérina, nas Olimpíadas de 1900, em Paris. Foto: Reprodução/ Internet.

O Yacht Racing Union International (IYRU), o órgão internacional que se tornaria o regulador da Vela no mundo, não existiria por mais seis anos. Isso significava que não havia nenhum livro de regras internacionais estabelecidas para a vela, de modo que os 150 concorrentes de seis nações teriam seguido as suas próprias regras nativas, o que deve ter levado a alguma confusão. Os barcos não eram padronizados como são hoje e foram colocados em diferentes categorias de acordo com a regra Godinet, que considerou o deslocamento, comprimento e área total vela. Apesar da falta de estrutura e menos de condições ideais de vento, a competição foi um sucesso relativo. Os franceses foram os grandes vencedores, dominando com 24 das 39 medalhas disponíveis. No entanto, foi uma marinheira suíça que chamou a atenção do público. Helene de Pourtales, um dos tripulantes da classe “1-2 ton” vencedor, fez história quando se tornou a primeira mulher medalhista de ouro dos Jogos Olímpicos modernos.

Helene-de-Pourtales

Hélène de Pourtalès (28 de abril de 1868 New York – 02 de novembro de 1945 de Genebra ). Tripulante do barco suíço Lérina , que ganhou a medalha de ouro na primeira corrida da classe 1-2 ton e medalha de prata na segunda corrida da classe 2-3 ton. Ela também participou na classe aberta, mas não terminou. Ela também foi uma das primeiras mulheres a participar nos Jogos Olímpicos, tornando-se também a primeira mulher a ganhar uma medalha de ouro.

VELA OLÍMPICA – CURIOSIDADES

Os brasileiros Robert Scheidt e Torben Grael, e o britânico Ben Ainslie são os velejadores mais premiados dos Jogos Olímpicos, com cinco medalhas cada.

Vela Olímpica: como funciona e como tudo começou. robert

Robert Scheidt comemora o ouro na classe Laser em Atlanta, em 1996 – Foto: G1/ Ivo Gonzalez.

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Torben Grael comemora o bicampeonato olímpico da classe Star, ao lado de Marcelo Ferreira, com quem vencera também em Atlanta-1996. Foto: Reprodução/ AFP/ 26-08-2004.

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O velejador inglês Ben Ainslie comemora o seu Ouro Olímpico em Londres, 2012, na Classe Fin. Foto: Getty Images.

# Vela Olímpica: como funciona e como tudo começou
Fontes de Consulta: (Rio2016).

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Reginaldo Mauro Neves é fundador e administrador do Clube do Arrais. Mestre-Amador, Veterano da Marinha do Brasil | Ex-tripulante da Fragata "Liberal" (1991-1993) | Operador de Radar na Fragata "Independência" (1995-1997) | Controlador Aéreo Tático Classe "Alfa" na Fragata "Dodsworth" (2000 - 2003) | Controlador Aéreo Tático Classe "Alfa" na Fragata "Greenhalgh" (2003 - 2005) | Encarregado da Seção de Segurança do Tráfego Aquaviário na Agência Fluvial de Imperatriz-MA (2008 - 2011)

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