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Ministério do Meio Ambiente informou que amostras da substância coincidem com hidrocarboneto, derivado do petróleo. Órgãos de defesa do meio ambiente buscam identificar origem do material.
A Marinha do Brasil afirmou em nota que as Capitanias dos portos localizadas na região Nordeste deslocaram equipes de Inspeção Naval para verificar o aparecimento de manchas de cor escura nas praias sob suas respectivas áreas de jurisdição. As manchas tem aparecido desde o começo do mês de setembro em pelo menos 39 praias da região. Animais marinhos e aves foram afetados pelo material.
Capitanias dos Portos enviam material para análise
Também de acordo com o texto, a Marinha informa que “foram enviadas para análise do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), no Rio de Janeiro, amostras das manchas que foram localizadas, em praias dos estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Paraíba” e “apenas após a conclusão de todas as análises, pelo IEAPM, será possível estabelecer qual a substância recolhida”.
Manchas escuras na praia de Boa Viagem, Recife (PE). Capitanias dos Portos investigam manchas. — Foto: Reprodução/ WhatsApp
Em praias de Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, a substância foi identificada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) como hidrocarboneto, derivado do petróleo, mas ainda não é possível saber a origem da substância. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) também coletou amostras do material para análise, a fim de identificar a origem e a responsabilidade pelo descarte. Os valores das multas para esse tipo de contaminação variam de R$ 50 a R$ 50 milhões.
